quinta-feira, 25 de junho de 2015

NAÇÕES UNIDAS NÃO CUMPREM SUAS METAS

Menino espera comida em cima de fogão a lenha; retratos do Bolsa Família


A foto que ilustra a matéria é do fotógrafo Lincon Zarbietti. Ela faz parte das 114 imagens escolhidas de profissionais de todo Brasil para ilustrarem o livro 'O Melhor do Fotojornalismo Brasileiro' na edição de 2015. 

Leia mais, sobre alguns dos agraciados no livro em MURAL

Lincon captou o menino em cima do fogão a lenha esperando por comida. Ele fez um sensível registro do garoto enquanto espera a refeição. A matéria era uma especial sobre as famílias atendidas pelo programa bolsa família.

O alimento, do menino, está no fogo, mas há ainda inúmeras pessoas que não têm nada aquecendo sobre as chamas de qualquer fogareiro.

Dado que contradiz as metas do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Uma delas, dos Objetivos 1, seria “Reduzir pela metade, entre 1990 e 2015, a proporção da população que sofre de fome.”

De acordo com matéria publicada pela Agencia Brasil (leia abaixo) todo ano 5 milhões de seres humanos estão se juntando ao exército de famintos tornando mais distante a redução da fome até o final de 2015. Nessa conta somam-se 1 bilhão de estômagos vazios. 

Cadê o dinheiro dos impostos, hein....?

Os 8 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

1 bilhão de pessoas passam fome no MUNDO




Por Sabrina Craide
Agência Brasil

Todo ano, 5 milhões de seres humanos estão se juntando ao exército de famintos, tornando mais distante a redução da fome até 2015.

Brasília - Um estudo do Instituto Internacional de Investigação sobre Políticas Alimentares (IFPRI, na sigla em inglês) mostra que pelo menos 1 bilhão de pessoas sofrem de desnutrição no planeta. A situação é considerada grave na América Latina, especialmente na Bolívia, na Guatemala e no Haiti. As informações são da BBC Brasil.

A pesquisa, intitulada Índice Global da Fome 2010, mostra que quase metade dos afetados pela desnutrição são crianças. Os níveis mais altos se encontram na África Subsaariana e no sul da Ásia.

O Brasil é considerado pelos pesquisadores como um caso de sucesso na questão do combate à fome. Segundo o estudo, entre 1974 e 1975, 37% das crianças brasileiras eram subnutridas. O índice caiu para 7% entre 2006 e 2007, melhora atribuída aos aumentos nos investimentos em programas de nutrição, saúde e educação ocorridos desde o fim da década de 70.

O estudo aponta também que o número de desnutridos voltou a crescer, após cair entre 1990 e 2006. A explicação é a crise econômica e o aumento nos preços globais dos alimentos. O IFPRI considera a situação “extremamente alarmante” em três países, todos africanos (Chad, Eritreia e República Democrática do Congo). Outros 26 países vivem situação “alarmante”.

Segundo a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Segurança Alimentar (FAO), um ser humano passa fome quando consome menos de 1.800 quilocalorias por dia, o mínimo para levar uma vida saudável e produtiva.

Com sede em Washington, o IFPRI é mantido pelo Grupo Consultivo de Pesquisas Internacionais em Agricultura (CGIAR, sigla em inglês), que é uma aliança de 64 governos, fundações privadas e organizações regionais. O objetivo do instituto é buscar soluções sustentáveis para acabar com a fome e a miséria no mundo.


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